terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Celeste
Sou um homem, sou uma máquina, sou o tempo a correr pelos pulsos, sou a incapacidade de aceitar que não nasci sendo um pássaro, vôo sem impulso. Inconformo-me de ter nascido homem e morro para que não me matem.

( para Santos Dumont )
Laercio Nicolau

Um comentário:

  1. Sempre causando impactos... transcreveu a capacidade e a prepotência humana de através suas limitações alcançar aquilo que não lhe foi dado naturalmente.
    Poeta da dureza... mas também da beleza!

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