...Admirar teu riso louco, tua
boca que murmura fazendo não se entender e tuas mãos que nunca se mostram. Não ter-te, pedra atirada n’água, vento em
sela fechada, palavra que não se fala. Aprumar-me sobre esse espaço vão, ter
meu corpo pleno lançado e flutuar pela infinitude de campos jamais alcançados. Teu
riso, tua boca e tuas mãos, admirar-te...
Laercio Nicolau
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