segunda-feira, 1 de outubro de 2012


...Admirar teu riso louco, tua boca que murmura fazendo não se entender e tuas mãos que nunca se mostram.  Não ter-te, pedra atirada n’água, vento em sela fechada, palavra que não se fala. Aprumar-me sobre esse espaço vão, ter meu corpo pleno lançado e flutuar pela infinitude de campos jamais alcançados. Teu riso, tua boca e tuas mãos, admirar-te...
Laercio Nicolau

Nenhum comentário:

Postar um comentário