domingo, 26 de setembro de 2010

DRAMATURGIA

Mata-Moscas
Cena curta para teatro de bonecos 24/01/2008
Autoria de Laercio Nicolau
     
I
(Em cena um banco de praça)
Entra um sujeito carregando flores, se apresenta e se senta ansioso à espera de alguém. Das flores sai uma mosca que sobrevoa sua cabeça irritando-o, ele luta com a mosca até que saca um revolver e atira A mosca cai no chão, sacoleja e morre. Tudo se acalma e o sujeito volta a esperar ansiosamente no banco. Surgem duas moscas e desorientam o sujeito, ele rapidamente saca um mata-moscas gigante e atrapalhado tenta acertá-las sem sucesso, na medida em que tenta acertá-las, as moscas se multiplicam até tomarem conta da cena. Ele desesperado tenta acertar uma mosca que pousou em sua testa, acerta a própria cabeça e desmaia, as moscas aproveitam, rodeiam o corpo desmaiado e carregam as flores.
II
Entra em cena uma mulher muito bonita e bem arrumada, se exibe para o publico, olha para os lados não vê ninguém até que se depara com o corpo do sujeito no chão desmaiado. Ele acorda atordoado, a vê, fica feliz e tenta abraçá-la. Ela se vira negando o abraço, ele tenta novamente, ela continua negando. Ele procura as flores e não as encontra, procura desesperadamente e no desespero acha o mata-moscas e oferece a moça, ela pega o mata-moscas e bate na cabeça dele, ele sai correndo com a moça batendo nele.
III
As flores passam voando em cena carregadas pelas moscas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário